Depois
de ser alçado à condição de prefeito de Brusque, ainda que de forma interina,
Roberto Pedro Prudêncio Neto (PSD) teve a chance de entrar para a história com
um governo que “caiu”, literalmente, em seu colo. Passados os pouco mais de 14
meses de interinidade, saiu com um retrospecto baixo em termos de aprovação, restando
apenas a candidatura de vice na chapa encabeçada por Jadir Pedrini (PROS) e a
vexatória quinta colocação da mesma chapa na eleição deste ano. Mas, e agora,
sem mandato, qual o destino de Prudêncio Neto? Especulações já surgem.
Uma
delas e que tem bastante fundamento ouvi hoje. Daí a ser verdade já são outros
quinhentos. Mas parece que com apadrinhamento de Gelson Merisio e do próprio governador
Colombo, Prudêncio Neto deve se tornar o novo secretário executivo da ADR
Brusque (Agência de Desenvolvimento Regional), que hoje é ocupada por Ewaldo
Ristow Filho. Algo que, analisando a conjuntura e o grupo de alianças faz total
sentido.
Prudêncnio já ocupou cargos na antiga Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), como diretor-geral, assumindo em algumas ocasiões como secretário. Resta aguardar até janeiro pra saber, já que ele tem ainda mais dois
meses de mandato como vereador e presidente da Câmara. Até tentei contato com o
Prudêncio hoje pra ver se ele falava alguma coisa sobre essa possibilidade, mas
sem sucesso. Como eu disse, se é verdade ou não, daí é outra história.
Aliás,
sobre a ADR, hoje ela é comandada por Ewaldo Ristow Filho. Empresário, tentou imprimir
uma característica de organização tão logo chegou ao comando da agência no ano
passado. Assumiu com a saída de Jones Bósio, que na ocasião se desligou por
conta caso sobre a retirada de barreiras e que foi trazido à tona na época por ação do Ministério Público.
Recordo que, na época, a indicação de Ristow não teria agradado ao próprio Bósio,
que já estava de relações cortadas com o governador Colombo, de quem havia sido
fiel escudeiro por anos.
A
ida de Prudêncio Neto para a ADR, se comprovada, sinaliza para a retomada de um
suposto projeto político de antes de ele chegar à Prefeitura, o de ser lançado
candidato à Alesc. Algo que o próprio Bósio costurou também, mas acabou não
vingando.
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